Reencontro

Nada como um reencontro das peles ardentes, das bocas adjacentes, dos versos e das letras que transferem o gosto iminente.

É como beijar uma doce flor, costume distintos dos que transcendem o amor e dos passarinhos cuja nomeação é beija-flor.

Pairar, é pairar sobre os braços da amada como se fossem laços prementes que nos guardam, protegem e não procuram precedentes.

Queima, a queima de um beijo denota o fogo do peito, fogo que acende com um simples olhar, olhos que brilham por saber que algo tem a queimar.

É voar, é voar com a certeza que a paixão irá lhe compactar para que caiba sobre o peito da amada e assim brotar virtudes, que jamais irão se apagar.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 08/10/2011
Reeditado em 08/10/2011
Código do texto: T3264769
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