PAIXÃO INDEFINIDA.
I- Meu amor é feito de névoa. E de alma alada e ferida voa na brisa ao sabor do teu encanto misterioso.
II- A fúria do brasão que ostentavas no peito, era o meu rubro amor incandescente e que estava imanente nele. E assim, prostrava-me ante a tua desconhecida beleza.
III- Fui um bólido perdido que, interpolou-se candidamente na tua nebulosa espetacular, naturalmente incrustada de belas estrelas.
IV- O teu sorriso era inefável e se fecundou em ti, a simpatia de Clavson, com aquela chuva artificial que nos encantava.
V- As azáleas brindavam à nova estação e, de pronto, se fazia uma primavera num passeio rústico, numa primitiva carroça.
VI- Eras o meu encanto, e naqueles momentos todas as ternuras em ti se acumulavam. Evidentemente, relampejavam os primeiros sinais aparentes de uma paixão nascitura.
VII- Tudo era possível naquele momento. Era inevitável o encontro íntimo e, de tantos beijos persistidos, abundavam ainda mais as carícias. E neste enleio, o meu amor naufragou-se em ti de forma brusca e irreverente.
VIII- No primeiro encontro mais do que íntimo, comungávamos sem culpa o doce mel do prazer, levando-te ao vale do orgasmo perfeito e indizível. Foi o primeiro e o único.