Explanando a própria arrogância

Não tenho nada a lhe dizer, mesmo por que não sou obrigado.

Meu vocabulário não iria te agradar e meus gestos talvez fossem

demasiadamente exagerados.

Não tenho nada a lhe escrever, e não é por falta de conteúdo pois até gozo de

um ou dois conhecimentos banais e nada contundentes.

Não tenho nada a lhe explicar, o que muito me enquizila e me faz varar as noites,

te deixaria entediado, eu dançaria em meio a vaias.

Minhas sementes não germinam, talvez por pouco cuidado, talvez por muito regar.

A insistência do cigarro atrás de cigarro e do chegar ao mais próximo da loucura

para só então retornar. Trato tudo com ironia e até aceitação.

Inércia? é a arte do bunda mole meu caro. Contradições, textos, textos tudo isso pra que? A fantástica busca pela perfeição do indigesto! Oh mas que objetivo nobre! um merdinha de 17 anos querendo falar sobre crises existenciais! Pode até ser, felizmente ganho um passe safo da maioria e não vou mentir, isso alimenta meu ego!

Malditos sejam vocês e seus descendentes

que roubam meu entusiasmo e queimam minhas sementes!

Felipe Cardoso
Enviado por Felipe Cardoso em 03/10/2011
Código do texto: T3256013
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