ALGUMAS DICAS A QUEM ESCREVE (4)...

Com este texto prosseguiremos a idéia de postar ALGUMAS DICAS A QUEM ESCREVE... Observando o seguinte:

Conforme dissemos no primeiro texto (desta série), pra começo de prosa, não espere regras, como num manual; mas idéias de quem está aprendendo a fazer, fazendo...

Querendo ou não, você escreve alguma coisa e, outras pessoas poderão ler o que você escreveu – VOCÊ NÃO ESCREVE APENAS PRA SI MESMO... É preciso escrever pra ser entendido também por outras pessoas... ASSIM, procure ser claro (e objetivo) no que escreve, porque nem sempre o leitor entenderá o que dizemos...

Lembro de alguém que resolveu escrever sobre a própria vida em versos, colocando isso como título do livro... Algum tempo depois de publicar o livro ficou frustrado porque a maioria das pessoas não demonstrou interesse em ler seu livro...

Refletindo sobre essa questão (não receber reconhecimento ao escrever um livro), pensei sobre alguns princípios envolvidos: Conforme o texto PRINCÍPIOS DE UM ESCRITOR (prosa poética postada em 12/09/2009), é possível considerar três princípios gerais:

PRIMEIRO – Não se deve escrever por dinheiro (pra ganhar dinheiro), porque mais cedo ou mais tarde, isso levará ao estresse. Não existe nenhum problema em ganhar dinheiro pelo que escreve; AGORA uma coisa diferente é escrever apenas para ver se ganha algum dinheiro com o que escreve – A pessoa terá que se esforçar pra colocar no texto palavras que sejam do agrado de quem paga...

SEGUNDO – Não se deve escrever esperando reconhecimento imediato pelo que escreve... Mais cedo ou mais tarde, poderá vir (ou não)... Lembre de quem não viveu até que isso acontecesse...

TERCEIRO – Seja consciente sobre o contexto (tempo e lugar onde está) – SOMOS AUTORES E ATORES DA HISTÓRIA EM NOSSO TEMPO (esta frase foi produzida, na troca de idéia com a recantista Dulce Alves)... Assim, participamos e assistimos ao mesmo tempo...

Conforme foi dito no texto de nº 3, compreendo que o escritor, de um modo geral, passa (ao longo de sua vida) por três fases:

PRIMEIRA: Vontade de escrever – A maioria das pessoas possui isso, que abandona após as primeiras críticas, por parte de quem geralmente ler o que a pessoa escreveu.

SEGUNDA: Comunicação (Interação) entre o escritor e o leitor, aprendi sobre isso escrevendo. No Recanto das Letras tive certeza ser possível interagir com o leitor que (em sua maioria) também posta seus textos com freqüência.

Neste espaço, fui chamado pelo colega Fábio Brandão de Mago dos Acrósticos e, em interação com outra colega (Dulce Alves), tive a idéia de denominar o quinto livro de: SOMOS AUTORES E ATORES DA HISTÓRIA EM NOSSA GERAÇÃO. O colega e amigo Chagas Pires, escreveu sobre o aparelho que uso, chamado de achômetro; O colega e amigo Bosco Esmeraldo já dedicou um texto a mim e, recentemente (ontem), a colega e amiga Anabailune, fez elogios sobre mim, num texto que postou: Uma Pessoa Especial: Fchagass. Assim, sinto que estaria em condições de concluir a segunda fase, entrando na terceira fase.

TERCEIRA: Despertamento (no leitor) da vontade de escrever para leitores. Não se deve esquecer que, essa divisão em fases, é uma meio de falar sobre o assunto de forma organizada – Mas é preciso sempre ter vontade de escrever e através dessa vontade interagir com o leitor, com o objetivo de melhor direcionar os escritos.

Sobretudo, não devemos esquecer que escrever jamais realiza alguém sem interação entre quem, escreve e quem ler.

Despertar outras pessoas pra também cumprirem uma função na construção de uma sociedade menos desumana não é uma idéia recente... Como foi dito no texto anterior desta série: ALGUMAS DICAS A QUEM ESCREVE (l)... Há dois anos (12/06/2009) postamos o texto: PRINCÍPIOS DE UM ESCRITOR (Prosa Poética) e, certamente, uma análise mais acurada poderá levar o leitor a outros textos sobre o assunto...

No final dos anos oitenta vi ser possível, editar um livro sem apoio financeiro dos grandes, mas com a participação de leitores (através do estímulo e apoio financeiro)... ASSIM, acredito ser possível a cada pessoa, com o mínimo de bom senso, editar um livro (também) e, assim, tornar real aquele adágio segundo o qual, ao longo da vida devemos plantar uma árvore, escrever um livro e gravar um disco (uma música)...

CONTINUA...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 03/10/2011
Código do texto: T3254829
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