QUANDO A DOR É TAMANHA...
Quando a alma chora, as lágrimas são invisíveis.
Mas para que o peito não rebente,
Havemos de deixar cair o pranto inevitável
Que vez por outra se transforma
E nos inunda o rosto mesmo entre sorrisos.
Quando a dor se faz tamanha
Não há outro remédio senão transformá-la
Em pranto, ainda que se consiga esconder
Até de nós mesmos para que outros não sofram.
Mas quando a dor e a desesperança
Não cabem dentro do peito não há outro jeito;
Precisamos de alguma maneira transportá-la
É aí, que vêm as lágrimas numa explosão devastadora
Desmanchando o nó que nos sufoca.
Brasília, 24/09/2011
Quando a alma chora, as lágrimas são invisíveis.
Mas para que o peito não rebente,
Havemos de deixar cair o pranto inevitável
Que vez por outra se transforma
E nos inunda o rosto mesmo entre sorrisos.
Quando a dor se faz tamanha
Não há outro remédio senão transformá-la
Em pranto, ainda que se consiga esconder
Até de nós mesmos para que outros não sofram.
Mas quando a dor e a desesperança
Não cabem dentro do peito não há outro jeito;
Precisamos de alguma maneira transportá-la
É aí, que vêm as lágrimas numa explosão devastadora
Desmanchando o nó que nos sufoca.
Brasília, 24/09/2011