QUIMERA DE UMA QUASE DONZELA
Era um dia como outro qualquer se não a proximidade
com aquele em que a dama de vida fácil mais uma vez
se mostraria... envolta em uma veste
em seda pura, adornando seu copo nú, em tons de amarelo ouro
e o verde das matas onde embrenhada, a centenas esteve...
Sean Conery a espera do cálice perdido...
milhas percorridas a palmo e pulsantes,
morro abaixo...morro acima !
Encalta a pobre quase donzela, nas mãos nada mais
que uma anônima rosa, quase que despetalada...
O sol tirano trégua não deu
na caminhada insólita, a desdenhada moçoila inserida,
fantasiava suas próprias fantasias,
impunhando em seus devaneios a rosa sem nome
Figura utópica, representada em suas fantasias
pelo garboso Sean Conery
a cálida moçoila, que seus atributos guardava
por 22 mil, longos e penosos dias de quimera...
Agora ofertaria...!
Havendo um sinal de - quem sabe ?
Uma proposta ela fez...por gentileza tão só...
pensava ser de importância e...
a tal dama da corte no verde e amarelo envolta,
lhe consumira o encanto,
e o trato se desfez !
Pois fazia-se por obrigação, documento
e calendário, festejar-lhe, naquele dia...
Era meio de período fora de propósito
outras tramas urdiria...
A cálida moçoila, recolheu sua rosa
que nem nome a ela deu...
colocou-a no cálice,
regada por suas lágrimas
provocadas pela armadilha, daquela celebração.
A proposta em seu peito não cala,
mais quebrou por completo o encanto
seria do tal varão à irromper-lhe a espera
com tamanho desdem e desamor...por sómente quem sabe,
dar o nome a aquela flor...?
Qual era o nome da rosa ?