Um dia que nasce.

Hoje amanheceu um dia um tanto frio,buscarei alegria que é do novelo

da vida o fio.Esse desenrolar é que me interessa,ser atriz da minha própria peça,viver.Construir meu dia,eterna busca onde eterno é só uma vaga

impressão do indefinido...Acordo,respiro,percebo-me,sinto a vida,sonho.

Simplesmente prossigo,pensamentos se elevam,gratidão,alegria surge em

meio às lembranças de lutas já passadas e da atual que é travada hoje.

Coragem!Preciso de coragem! Para carregar a pesada bagagem da vida,que pesa.Mas quem disse que viver seria fácil? Nunca foi e nunca será!A cada momento,grandes guerras são travadas no interior de cada célula,e do micro ao macro,o universo fervilha em batalhas,vida e morte.

E renascemos na tentativa de levantar do tombo,e morremos em tudo que

deixamos de ser ou de sonhar...Não sei ao certo como definir esse texto,

parece uma divagação,uma dissertação da vida,mas certamente não é

uma tentativa perdida,pois ao escrevê-lo eu vivo,e sinto.

E decido que recomeçar é meu lema,e escrever faz-se necessário,mesmo

que não seja um poema,nas letras depuro a dor do meu dilema.

Em viver prossigo,pois o tempo virá inevitavelmente, trazendo coisas

como sedimentos.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 22/09/2011
Código do texto: T3233893
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