Prisioneira.

É como estou me sentindo, aqui neste apartamento.
Chego em uma janela, em outra e nada de nada melhorar.
Ainda por cima dois cães a me perturbar.
Em um espaço que mal cabe nós duas.
Eu e minha filha.
Pensando bem acho que vou para o sitio.
Bem sei que muita bagunça, lá vou achar.
Casa suja, para limpar, mas sei que depois de tudo limpo e arrumado dará para ficar
E os dias esperar á passar, e ver tôda essa palhaçada findar.
Vou me desligar desse computador.
Pois o mesmo está a minha cabeça pirar.
Estranho como detesto essa estória de festas, sociedade e tudo que invade a minha privacidade.
Acho que o fato do lançamento do meu livro, e que já não é mais meu.
Está assim á me deixar, ai paro e penso:Porque inventei tudo isso?
Se nada disso eu não gosto?
Mas afinal o que acontece?
Porque sou assim?
Me perco em perguntas sem respostas
E para que respostas?
Se a verdade eu já sei?
E respostas não me vão mudar, nem para melhor e nem para pior
Arrastar-me, continuar, e á lugar algum chegar
Se chegar, tanto faz.
Ou não faz?
Meu Deus que confusão, que estou á fazer!
E assim vou me esbarrando aqui e ali.
E sei que já me perdi...
martamaria
Enviado por martamaria em 18/12/2006
Reeditado em 19/12/2006
Código do texto: T322048
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