Virações do Mar de Xaraés
Virações do Mar de Xaraés
Delasnieve Daspet
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Uma lufada de vento,
Um cisco estelar,
Brisa matutina,
Apontando direções,
Vento suave e fresco,
Vindo do Mar de Xaraés.
.
Tem horas, na cerração da tarde,
Sou pura ventania,
Vou despenteando as árvores,
Pelo prazer de passar.
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Outros, sou como o Zéfiro,
Vento suave do Ocidente,
Um alivio na vida que segue,
Para o bem ou para o mal.
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Mas, não quero ser nunca, tempestade,
Passada a mocidade,
Tufão – no final da tarde.
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Gosto de ser vento,
De caminhar de lá para cá,
De cá para lá,
Na medida e no tempo certo,
Oressa, sem melancolia,
Vento fresco do Pantanal,
Com cheiro, cor e sabor,
DD_ Rio de Janeiro – RJ – 10.09.11