A CASA

Arrumo a casa

Pinto as paredes

Com cores alegres.

Abro janelas

Deixo a luz entrar

Abro portas

Deixo o vento ventar.

Vou pra porta

Fico a esperar

A visita que não vem

Será que vai demorar?

Meio desanimada

Limpo a poeira do olhar

Para não naufragar.

Volto pra dentro

A rotina me acena

Cansei de esperar

A visita chegar

Fecho a porta

De novo lá dentro

E bem no centro

solidão e desalento!

Casa fechada

não entra vento

E sendo assim,

Não desarruma pensamento.

Casa é ao mesmo tempo: proteção e prisão!

Essa casa minha gente

é o meu coração!

*Poema publicado na antologia do Psiupoético de Montes Claros.

Suerdes Viana
Enviado por Suerdes Viana em 01/09/2011
Reeditado em 13/10/2011
Código do texto: T3195802
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