PROSA POÉTICA – Orgulho
PROSA POÉTICA – Orgulho – 31.08.2011
Meu caro poeta de todas as camadas,
Hoje resolvi falar com você,
Pra lhe lembrar com amizade,
Não esnobe alguém porque,
O dom que você recebeu foi por bondade,
Do Deus, nosso Pai onipotente,
Mude de postura por caridade,
Saiba que o aprendiz também é gente,
Fazer um clubinho fechado só por orgulho,
Sem se lembrar que logo será um entulho,
Pois Deus jamais vai tolerar o demasiado,
Amor próprio, pois Ele adora a nobreza,
De quem se utiliza do saber sem esperteza,
E agradece ao Mestre, ao Mestrado,
Que pregou: pobreza não ser vileza...
Reveja e pondere sua postura,
Não se julgue, seja humilde até a sepultura,
Faça o bem sem olhar a quem,
Elogie àqueles que são do bem,
Mas não o sendo não o humilhe, porém,
Tenho visto e lido alguns escritores,
Que se gabam e só querem louvores.
Outros só comentam para compensar,
A leitura que deles resultar...
Pensam: Se ele não me comentar eu não o comento,
Até parece forma de pagamento,
Com moeda podre a humilhar,
Numa soberba muito fácil de notar,
Levando tantos ao tormento,
Vezes há em que e-mails mandam,
Com um texto pra você ir lá,
Lembre-se que num sopro poderá faltar,
O legado do Grande Arquiteto no seu rabiscar,
Cultive o amor com sinceridade,
E feliz viverá uma eternidade...
Já fui metido à besta confesso,
Peço a Deus perdão... Eu me apresso,
Chego até ter arrepio,
Permita-me malhar em ferro frio...
Ansilgus
Em construção/revisão