Notas de Rodapé

O que diria cada passado meu

Cada noite ostentando aquela faca sobre o pescoço

Enquanto pequenas notas, rabiscos espalhavam-se pela sala de estar

Eu estava ali

O de ontem, bem. Aquele eu do passado

aquela timidez reprimida

Um canto silencioso de amor

a voz que inebriava os adocicados poemas byronianos

No sofrimento peculiar que institivamente me enrolava entre os braços mornos e frios

Bukowski, Ginsberg, Fante

homens deprimentes brincando de sonhadores

A velhacaria dos homens modernos

Fui, quando nasci a esperança

de uma geração perdida

e hoje quando cresci

tenho esperança

de quem ainda está por vir

Um Estranho
Enviado por Um Estranho em 29/08/2011
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