FOME

Sinto fome.

Não consigo saciar-me.

Nem tampouco fazer parar esse sentir.

O que faço

se a fome que sinto

é de ti?

Mas, como? Se não existes?

Então, porque alimento a fome de ti?

Talvez seja

para quando você vir.

* Poema publicado na antologia poética: Psiupoético-Montes Claros.

Suerdes Viana
Enviado por Suerdes Viana em 24/08/2011
Reeditado em 13/10/2011
Código do texto: T3180190
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