Ensaios
Enfim faz se tarde
Todos os motores estão parados
A mola motriz que gira o mundo se prepara para mais um fim de semana
Os convidas se aglomeram, balbuciam, pedem uma gelada
O templo do Rock abre suas portas para mais uma noite de música
Várias tribos, vários e vários pensamentos
Aglomera na entrada, esta é a cena que está para acontecer.
Os minutos rodam vagarosamente.
Os anseios, pelos acordes, pelas batidas, pelos graves.
A casa vai enchendo
E esvaziando o vazio
Torna-se viva, pulsante
Um a um vai à boca do caixa, paga sua entrada, pega fichas para sua bebida.
O som está tremendo o chão.
As luzes ofuscam o lugar.
Todos aguardam ansiosos pela banda da noite.
Assuntos diversos.
O tempo parece parar
A noite mal começa
Já o adiantado das horas
De repente no meio da música
Uma sirene, parece da 2ª guerra
Não para, não para
Segue uníssona, forte, vai e vem, parece o anuncio de bombardeio
Os rapazes descem as escadas
Era sua chamada, mas a sirene, continua, forte, firme
Até que os holofotes se apagam e a banda inicia seu ritual
Todos a postos e o show, só está começando