Lástimas profundas
Percorro no silêncio da noite,
respiro o carbono inútil e poluído,
sinto os ilimitados açoites,
desse mundo desiludido.
Cada gemido é o símbolo do sofrimento,
cada morte é o túmulo do tormento,
cada desastre é o fim da caminhada,
cada injustiça é a força deslocada.
Testificações são acometidas aqui,
num ósculo descompassivo e sem fim,
nos argumentos que são acorrentados,
sobre esse temido deserto comprado.
Lástimas profundas e descompassivas,
naquilo que em seu ventre se formaliza,
entre o seio da morte que sobre o tempo se vê,
lubrifica o seu linfatismo que não se consegue obter.
Percorro no silêncio da noite,
respiro o carbono inútil e poluído,
sinto os ilimitados açoites,
desse mundo desiludido.
Cada gemido é o símbolo do sofrimento,
cada morte é o túmulo do tormento,
cada desastre é o fim da caminhada,
cada injustiça é a força deslocada.
Testificações são acometidas aqui,
num ósculo descompassivo e sem fim,
nos argumentos que são acorrentados,
sobre esse temido deserto comprado.
Lástimas profundas e descompassivas,
naquilo que em seu ventre se formaliza,
entre o seio da morte que sobre o tempo se vê,
lubrifica o seu linfatismo que não se consegue obter.