Eu aprendi
“A vida é uma sombra errante; um pobre comediante que se pavoneia no breve instante que lhe reserva a cena, para depois não ser mais ouvido. É um conto de fadas, que nada significa. Narrado por um idiota cheio de voz e fúria.” (Shakespeare,Willian – MacBeth)
Quantos tropeços, quantos goles e quantas palavras me trouxeram aqui... Em meio a uma bagunça de palavras consigo enfim escrever.
Descobri algumas coisas sobre dúvidas que tinha, desvendei alguns mistérios que andava às voltas e senti que o mundo é algo complicado.
O Amor, a dor, o lazer e o prazer é algo que existe ao mesmo tempo; basta saber dividir as coisas.
E que como diria Drummond: “O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.”
Aprendi que tenho que cuidar primeiramente de mim, e não pensar no que os outros pensariam. Em viver, acima de tudo, a vida que me foi destinada e não se importar.
Aceitar as conseqüências dos meus atos e aceitar as mesmas.
Alguns escorregos aqui, alguns tombos ali, e lá estou eu, nem sempre forte, mas sempre de pé.
Andando, seguindo meu caminho, como alguém que sabe que um dia a hora chega, um dia há de vir.
Rasguei os velhos retratos, os extratos bancários, e tentei em vão esquecer os amores que se passaram.
Mas, enfim, passaram. E, por mais que tenham passado, levo como experiência e aprendizado tudo que me foi vivido.
Não ando mais com a pressa que tinha há tempos atrás, ando contemplando tudo, como se o mundo fosse uma grande festa, como se tudo fosse extraordinário – e é único.
Eu vi amigos indo embora, eu vi amores partindo, vi amizades eternas se desfazerem e, tudo isso colaborou para ser a pessoa que sou hoje.
Alguém mais sensato, de cabeça firme
Com os amores, as dores, e as lições que a vida me ensinou forçadamente aprendi com prazer, como uma dor masoquista, mas aprendi.
E vivi cada minuto que a vida pôde me oferecer no passado.
E hoje, posso dizer a plenos pulmões que vivo tudo aquilo que ela ainda pode me oferecer.