EU VOU GRITAR: HELP! HELP!

EU VOU GRITAR: HELP! HELP!

Será que nem assim tu ouves o meu grito?

Então, minha linda, eu vou jogá-lo ao infinito para que, andando por aí, encontre ao menos uma E.T. que me queira e me aceite em seu coração tetradimensional.

Meu Deus!

Será que nem tu, ó mulher tridimensionada, ouviste o meu grito ou finges não ouvir só para me fazer sofrer?

Porque tamanha tortura?

Será que não tenho o direito de ser feliz?

Ah Linda Mulher!

O quanto eu poderia te fazer feliz.

Eu sei que hoje em dia não é mais possível acreditar na felicidade, talvez uma culpa de nós homens.

Oh Minha Linda!

Lembro-te que existe homem e homens, por Deus, eu ainda sou um homem antigo, daqueles românticos, fazedores de poemas, e que gostam de mandar rosas para as mulheres, principalmente, àquela dos seus sonhos.

Adoro afastar uma cadeira para a minha amada sentar-se, e ela reverenciada com esse gesto de salões - feliz sorri.

E nesse sorriso, vão-se todos os meus sonhos se naufragando em seus lábios.

E em seguida ouve-se o lacre silencioso, aquele da sinfonia a quatro lábios, a sinfonia universal do amor: O beijo.

Agora que te fiz chegar o meu grito, o que me dizes mulher?

Será que encontro um cantinho em teu coração para me abrigar?

Obrigado Linda Mulher, porque nele eu pretendo, um dia, repousar.

Sonho loucamente com esse instante, porque preciso amar e ser amado - Eis o meu desejo!

Não sei se isto é um poema ou um pedido de socorro.

Por que será que andam tão escassos os amores hoje em dia?

Será que o amor também está sujeito à volubilidade, igual a conhecida moda dos sapatos femininos?

Eu não acredito!

Mas o que vejo é trocar-se de amor, assim como se troca de camisa.

Pouco importa!

O meu grito foi dado como um poema (grito) e como um SOS.

Digamos que seja os dois, e eles tem endereço certo: O teu coração.

Tomara que uma ET não capte o meu sinal.

Eráclito.

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 12/12/2006
Código do texto: T315945