A diferença entre o Belo e o Bonito
Bonito é trabalhar;
Belo é trabalhar com dedicação, humildade e dignidade.
Bonita é uma mansão;
Belo é um lar.
Bonito é aprender;
Belo é ensinar o que aprendeu;
Bonita é uma escultura;
Belo é o que ela simboliza.
Não se limitar apenas ao bonito é desvelar a beleza das coisas, é perceber o mundo além das aparências. Quando digo que algo é bonito, simultaneamente estou afirmando que esse algo não é feio, embora isso tenha ficado implícito. Aí está a principal diferença entre esses dois adjetivos. Quando, pois, afirmo que algo é belo, como saberei discernir dessa beleza o “bonito” e o “feio”?
Dessa forma, não posso dizer que o que é belo é também, necessariamente, bonito, ou vice-versa.
Por exemplo: numa fotografia ilustrando uma criança descalça, andando por cima de lixo em ambiente de favela, certamente caracterizarei a cena como sendo uma imagem feia. Mas será que consegui enxergar alguma beleza na imagem? Decerto, a beleza é irrefutável na cena porquanto expressa uma história que fica oculta. O belo é a realidade representada pela criança e pelo ambiente (favela)... é a luta pela sobrevivência...
Por isso, priorizar a beleza das coisas e, sobremaneira, a beleza das pessoas, é imprescindível, pois:
O Bonito é aparente;
o Belo é transparente;
O Bonito limita-se à aparência;
o Belo a esta ultrapassa.
Quem consegue vislumbrar a beleza das pessoas, das coisas e da vida, é alguém que tem o dom de enxergar além da visão. O coração também percebe, compreende e significa. Os olhos do coração atribuem valores ao mundo.