Jantar a Três
Nua a alma
Magnífico leito
Embrenham-se no escaleno endócrino
O linho e a vela.
Feito que jaz na muda veste a lebre
São causas marcadas de véu e cremada, vai
Do manto cru da noite azeda
Um preâmbulo de equidade, sentido invade.
Tilintam vozes adocicadas
Tambores evadem sustenidos entre zunidos
Adeus ao mote, invólucro cinza
Depenada ave de perigalho invisível.
Não soube almoçar, enjeitou o jantar
Quanto à sua presença na ceia...
Confirmada!
(na companhia do açafrão e do vilão).