Teu Jardim
No teu jardim nascem rosas sem espinhos e outras tantas flores mais doces e vivas que desbotam tudo ao redor.
Em teu jardim inalo perfumes que me transcendem a memória.
Em teu jardim me torno incomum, eufórico, desfocado da causa do "ser". Será teu jardim um éden? Ou um báratro?
Talvez um lugar ausente dos questionamentos humanos e dos pré conceitos impregnados em nossa estirpe?
Para que almejarmos lugares longínquos e belos, se podemos nos libertar das grades avarentas dos nossos vícios sentimentais e alcançar o infinito?