Teu Jardim

No teu jardim nascem rosas sem espinhos e outras tantas flores mais doces e vivas que desbotam tudo ao redor.

Em teu jardim inalo perfumes que me transcendem a memória.

Em teu jardim me torno incomum, eufórico, desfocado da causa do "ser". Será teu jardim um éden? Ou um báratro?

Talvez um lugar ausente dos questionamentos humanos e dos pré conceitos impregnados em nossa estirpe?

Para que almejarmos lugares longínquos e belos, se podemos nos libertar das grades avarentas dos nossos vícios sentimentais e alcançar o infinito?

Leonardo Pitanga
Enviado por Leonardo Pitanga em 10/08/2011
Reeditado em 16/12/2018
Código do texto: T3151932
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