A VISTA DA MINHA JANELA
Olho da minha janela, esta é minha paisagem,
nua, um pedaço de sol, um pedaço de verde.
Natureza economizada.
Mas, como bom poeta que sou, vejo além.
Diviso florestas, onde há concreto
pressinto mar, no barulho do vento,
não me deixo impressionar pela realidade,
abraço o sonho, com ele me contento,
porque nada me é negado, tenho no coração
indelével cravado o dom da imaginação.