Mentes que falam
Mentes que falam
Prática e filosófica, assim é a mente da mulher que ama pelo menos vinte por cento de seu homem. Qual o impacto disso sobre ele? Dependendo do homem quase não haverá impacto, pois o mesmo raramente notará oscilações de comportamento na companheira, exceto por ocasião da tão temida e famigerada TPM. Como seria a mente de uma mulher que viria a amar de forma platônica um homem? Doentia. Porque as melhores poesias não admitem o amor como forma de propagar inquietações ou qualquer outro tipo de alienação ao companheiro. O amor da forma descrita certamente já nasceria com data de validade o que atesta que mentes assim não teriam, no mínimo, lapsos vocacionais para o amor. E, de nada adiantaria insistir. Voltando ao primeiro item do texto, a parte filosófica da mulher pode não ter nenhuma relação com o amor, embora ela por ser prática e, por conseguinte não se ater aos murmúrios vindos do coração, não seja capaz de amar e compreender a linguagem das entrelinhas. Na realidade nenhum tipo de sentimento pode estar atrelado a patologias co-existentes, ou não. Uma mulher tida como vadia pode ser sadia para amar e, então, qualquer homem diria: Como eu gostaria de estar em seu contexto! Qualquer homem? Não poderia ser qualquer mulher desde que ambos se calem?