Na contramão da vida...
Beijaste muitas flores.
Tiveste muitos amores...
Na contramão da vida,
distraída me perdi
A lua se escondia, não queria ser cúmplice
da tua insensatez.
Minha alma esfacelada,
amargava a dor da paixão...
Já não mais me sorrias.
Libertei-te como um pássaro.
Voou... Voou...
Contemplei tua despedida.
Sem uma lágrima perdida.
O espelho do tempo refletiu em teu coração,
o triste engano.
Na minha última primavera de solidão,
surgiste como um sonho...
Devolveste-me teu lindo sorriso.
Na aparência de mulher forte,
minha indiferença brotou como fera.
Esquadrinhei o homem conquistador.
Tua fragilidade desabrochou como flor,
a implorar pelo meu amor...