HOJE, SOU SAUDADE.
Hoje, sou tristeza, a mais límpida tristeza. Sou a água salgada dos olhos que teima em descer e embebedar os lábios de dor.
Hoje, sou desalento, sonhos desfeitos, completo abandono.
Hoje, sou página virada. Tantas vezes lida e não compreendida. Apenas mais uma entre tantas do livro.
Hoje, sou a musa da fantasia que cometeu o crime de se tornar real.
Hoje, sou doçura e amizade desprezada. Alento que não mais interessa. Inutilidade escancarada.
Hoje, sou deserto. Hoje, sou silêncio, o soluço que treme o peito e engasga a garganta.
Hoje, sou partida, fim de estrada, coração irremediavelmente estraçalhado.
Hoje, sou adeus. Hoje, sou saudade.
Hoje, não sou nada nem ninguém. Casa vazia, moradia inabitável tomada por ervas daninhas.
Hoje, não sou. Hoje, não estou.
Hoje, sou tristeza, a mais límpida tristeza. Sou a água salgada dos olhos que teima em descer e embebedar os lábios de dor.
Hoje, sou desalento, sonhos desfeitos, completo abandono.
Hoje, sou página virada. Tantas vezes lida e não compreendida. Apenas mais uma entre tantas do livro.
Hoje, sou a musa da fantasia que cometeu o crime de se tornar real.
Hoje, sou doçura e amizade desprezada. Alento que não mais interessa. Inutilidade escancarada.
Hoje, sou deserto. Hoje, sou silêncio, o soluço que treme o peito e engasga a garganta.
Hoje, sou partida, fim de estrada, coração irremediavelmente estraçalhado.
Hoje, sou adeus. Hoje, sou saudade.
Hoje, não sou nada nem ninguém. Casa vazia, moradia inabitável tomada por ervas daninhas.
Hoje, não sou. Hoje, não estou.