Chuva de agosto.
Demorei alguns dias para escrever, essa madeira intransigente que me mastiga a mente incessávelmente; Foi o fim, o fim do vinho, eu sou o vinho que lentamente se escorre ao som de badalos e badalos que anunciam um novo começo. Lembranças Ahh lembranças. Tantas!
Elas se misturam de forma homogênea com meus pensamentos e o cheiro fica grudado na minha pele que ja não toma banho há alguns dias.
De agosto a agosto a chuva caiu, não chore; Não não chore não.
Há de vir um certo lamento que ainda estava guardado no armário da sua despensa, aquela que me dispensou.. tão satisfeito que minha palavra voou, não chore, não chore não. Eu vou seguir em frente com outra determinação porém neste plano ou talvez em outra dimensão eu te encontre vestida de noiva véu e grinalda. Não chore, não choro.
não vou chorar, são rios que vão transbordar causando destruição total em margens de terra do meu coração.