Labirintos da vida


Discretamente ando
sozinho pelas ruas,
observando o tempo
restritamente passar,
ao cair da noite avisto
o brilho celeste da lua chegar,
então a observo atentamente
suas manchas negras me sondar.

Alinho-me aos ventos subtraídos
em celestes agentes disfarçados,
repudiando o tempo em meio ao perigo,
que assola o mundo tão somente desgraçado
assim como a chuva que cai na intensa noite fria,
procura-se atentamente um celeste ombro amigo,
para que se possa certamente ser acariciado.

A massa potente declina o seu reduto auditório,
neblinando a vastidão desse espírito isolado,
fica então em seus respingos de sangue marcado,
num iludido e autêntico expositório.

Labirintos desenhados pela vida condenada,
aos ilustres e temidos valores politizados,
sobre a cena que assimetricamente não vale nada,
fica simplesmente num espaço vazio e inato marcada.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 05/08/2011
Reeditado em 05/08/2011
Código do texto: T3141449
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