sobre-tudo.
Meus pés dançaram sozinhos, enquanto seus sapatos tropeçavam trôpegos em meus cabelos.
Sobrevivi, sobrerrevi, o rosto a raspar no chapiscado da sua pele, o sangue pisado pelo seu corpo. Centralizei-me e vi: eram pedaços de discos que quebrados serpenteavam e quebracabeceavam nosso amor pra fora da tela. Era de manhã, e o sol era uma aquarela amarga do seu sorriso.
Preferi-me morto. Mas
sobrevivi, sobressaltei por
sobremorrer.
Especializei-me em degustar a cica, cicuta, um velho sabor de manga verde perto. Me
sobrevi,
sobrematei,
sobremorri.
E sobre mim, tu.
E sobre tu,
Tudo.