Pedaços da poesia
Sou aquele que passa?
Na poesia otimista
Sou aquele que espera?
Nos versos fugazes
Sou aquele que olha
a sombra dos ventos
Sou aquele que austifica
incógnito vulto?
Sou quem?
O fenecimento é o
meu começo...
o meu começo é
o estranhamento
Mas...
Olho o outeiro,
e espero o dilúvio
Expira em estação.
e na aragem fria,
tenho calafrios...
O fim é o começo do meu eu poético, que se desdobra a quatro versos?...
Mas continuo
Pergunto ao mundo
Quem sou eu?
em Revelada vida
Desvirtuadas figuras
São pedaços do meu eu réu.
Desvenda-me, pedaços de poesia
Ou me dissimule definitivamente
meu ser inacabado
nas rimas do meu poema
Ou o fim é o começo do meu eu poético,
que se desdobra a quatro versos?...