O SILENCIO É UM FATO SEPULCRAL
O silencio é um fato sepulcral,
E as caveiras nunca se paqueram,
Se deténs um desejo tão carnal,
Faça então com que sua voz se prolifere,
E arranque deste mudo personagem,
As palavras que alimentem o seu desejo,
Se for o caso as complemente com um beijo,
Não se retraia, em função sempre do outro,
Para depois culpa-lo pelo seu fracasso,
É assim que se perde uma guerra,
Sem restar-lhe se que os estilhaços,
Vai-se a visão ficando apenas o mormaço.
(Miguel Jacó)
30/07/2011 14:44 - nana okida
TODA LÁGRIMA VERTIDA...
O silêncio fala de amor e desejo,
Na vontade, deste amor reprimido.
São palavras gritadas, sem beijo,
No eco mudo, de um amor sentido.
Malabarismo, feito de medo e pudor;
Grito da paixão, agora adormecida.
Espera do cavaleiro errante, o amor,
Que compense, toda lágrima vertida,
Sem culpas, se não existe querer.
Na guerra, o vencido e o vencedor,
Na oportunidade perdida de se ter,
A saudade, a lembrança e a dor...
Oi Miguel, encantada com a beleza e a sensilbilidade da tua prosa poética, senti-me impulsionada a interagir com uma singela prosa...Beijos menino.
Para o texto: O SILENCIO É UM FATO SEPULCRAL (T3127994)
Muito obrigado Nana Okida pela sua excelente interação aos meus pacatos versos.
30/07/2011 17:50 - BETH GAUCHA
Caro Mestre Miguel,
O silencio e sempre bem vindo
Soa como uma bela melodia
Para nossa mente descansar
É sem duvida ótima terapia
O silencio é necessário
Fundamental a paz interior
Assim podemos orar... meditar
E com nosso Criador nos conectar.
parabéns pela prosapoetica que inspirou a Nana e abraços fraternos de luz na alma dos dois.
Para o texto: O SILENCIO É UM FATO SEPULCRAL (T3127994)
Muito obrigado Bath, por esta excelente interação, aos meus pacatos versos.
31/07/2011 08:40 - Vana Fraga
*Infelizmente Meu Silêncio Foi Um Pesadelo Verdadeiro!!!
No Silêncio Da Sala Fria,
Onde Velavam Minha Mãe Maria,
Toquinhos De Ouro A Correr Eu Via,
E Dizia:__Não Levem Minha Maria,
Sem Tais Toquinhos Ver,
Muitos Consolovam A Me Dizer:
Ela Vai Com Jesus Ter,
Mas Eu Não Queria Nem Saber,
Corria Atrás Dos Toquinhos Reluzentes,
Que Sumiam De repente,
Eu Falava... Intrigando Aquela Gente,
E Confundindo Toda Mente,
Em Silêncio Me Olhavam,
Assombrados Os Mesmos Estavam,
Porque Tais Toquinhos Não Enxergavam,
E Na Manhã Seguinte Minha Maria Ao Seplucro Levavam,
Acho Que Foi Aquele O Único Dia,
Que Calou Minha Poesia,
Ao Ver Minha Maria,
No Caixão Daquela Sala Sombria,
Silênciou Minha Caneta,
Os Papéis Em Silêncio Adormceram Nas Gavetas,
O Lápis De Tão Silêncioso Ficou Sobre A Banqueta,
E Eu, A Única Que Louca De Tanta Tristeza Estava Cambeta!!!
Aplausos Poéticos Aos Vossos Silêncios, Desta Pequena Que O Versar Não Silencia!!! Bjões Em Vossos Corações!!!
Para o texto: O SILENCIO É UM FATO SEPULCRAL (T3127994)
Muito obrigado Vana Fraga por esta excelente interação aos meus pacatos versos.
1/07/2011 10:51 - ANGELICA GOUVEA
M eu silencio me apavora
I sto porque agora
G anhou proporção sem limite e
U m vazio que permite
E mbarcar na minha solidão
L ogo, preciso vencer esta situação.
COM CARINHO E SAUDADEANGELICA GOUVEABom dia Miguel, passando, lendo e tenha a certeza, parece que voce escreveu isto para mim, pois é do silencio o que eu mais estou vivendo agora.
Para o texto: O SILENCIO É UM FATO SEPULCRAL (T3127994)
Muito obrigado Angelica Gouvea por esta excelente interação aos meus pacatos versos.
31/07/2011 19:02 - Ana Flor do Lácio
Um belíssimo e reflexivo poema! Há silêncios e silêncios. Inclusive aqueles muito cruéis, que gritam insistentemente aquilo que não se quer ouvir. Particularmente acho o silêncio como meio de reflexão. Mas para resolver uma vida a dois é péssimo, pois não há nada como um bom diálogo franco e sincero, com cuidado nas palavras porque assim com o silêncio podem ser mal entendidas e, também, ferir. Parabéns, Miguel Jacó. Aplausos, também, para as brilhantes interações. A inspiração fala alto e não tem como não participar. Um grande abraço.
SILÊNCIO, IRMÃO GÊMEO DA SOLIDÃO
O silêncio é irmão gêmeo da solidão,
Inimigo dos sentimentos e da verdade.
É terrível e afiada faca de dois gumes,
Queima muito mais do que ardente lume,
Esconde o caminho para a felicidade,
E magoa profundamente o coração.
Chega frio, de mansinho, sem fazer alarde,
Quando damos conta, se instalou... é tarde!
Para o texto: O SILENCIO É UM FATO SEPULCRAL (T3127994)
Muito Obrigado Ana, por esta excelente interação aos meus pacatos versos.