Ao queixar-se da solidão

Ao meu amor que tanto e sempre amei...

Com toda sutileza e simplicidade de alguem que sofre a dor de ser esquecido...

No seu instante,

Que parte nos longos e infinitos caminhos

Que deixa com queixa a minha recetida alma

e a faz sofrer com prazer deixando-a vairar na solidão...

Como um instante de um coito efêmero e com tanta rispidez

brutal...

Ao meu amor que tanto e sempre amei...