Livre...
Meu corpo tem andado por histórias mal resolvidas.
Penso - Que corrida que eu dei até chegar aqui... Ufa!
Tem pisado em casebres assombrados...
Tem trilhado o que seria um achado, que é o amor.
Me sinto gigante diante de tudo que vivi.
Posso dizer que sobrevivi.
Sofri, mas aprendi.
Dei uma volta nas tempestades.
Passei a perna na hereditariedade.
Hoje estou aqui!
Livre e dona de mim.
Livre no pensar,
Livre no agir,
Livre, livre e livre.
As cordas que me amarravam feito boneca de teatro...
Soltaram-se por si só,
Libertaram-se de mim, e eu delas.
Me liberaram para outra melhor, e eu a elas.
Quando me dá na telha,
Pego o papel branco e sobre ele refaço minhas trilhas.
Invento minhas ilhas...
Desfilo por minhas passarelas...
Corro sobre minhas avenidas,
Pinto minhas aquarelas.