NO COLETIVO DO TEMPO
A saudade é uma parada!... da vida
Lá passa o coletivo com suas janelas vazias
No assento da solidão apenas o inverno no coração
Com o cobrador impiedoso das horas: o tempo
E seu único, exigente e imprevisível passageiro: o destino
Aflorando pelos cantos poeiras lacrimais
E suas rodas vão desenhando pelas estradas
Pequenas surpresas que seguem radiante
Abrindo em frente ao luminoso sinal da esperança.