UM POEMA PROMETIDO.

 

 

 

 

Minha Linda Mulher,

 

 

 

 

Ó minha linda Glauci!

Doce e encantadora mulher.

Tu vibraste em mim com a realeza do teu corpo de lua,

E com o teu sorriso, um aprisco de lindas pérolas.

És sincera e afável.

Possuída de um encanto misterioso.

Por isso, eu naufraguei os meus sonhos irreverentes e loucos,

No poço silvestre dos teus lindos olhos de mel,

Onde estão aprisionados os relâmpagos luminescentes e novos,

Que me ressuscitaram para a tua vida cheia de encantos.

Ando pelas ruas calado e interrogativo procurando-te,

Entre as coisas que me rodeiam, entretanto, ó minha doce mulher,

Apenas te diviso em minha imaginação como uma miragem prometida.

Ó minha querida e doce Glau, os dias já não são os mesmos,

Pois estou integralmente compactado a ti, assim me sinto uno em ti.

Sonho mensurar o teu corpo:

Beijo a beijo, carícia a carícia,

E,

Com os cuidados das minhas mãos hiantes afagar-te-ia docemente.

O amor, esse componente sutil de todas as almas ressuscitou em nós,

Todas as querências, todos os desejos, todas as ternuras, todo o amor.

E, imbuído dessas emanações da alma, fico na expectativa te esperando.

Pois tu és a minha última promessa, uma aurora humana que,

Fará alvorada festiva em minha vida, numa matinada de flores.

Amo-te como flor, como alma, como mulher, como um sonho.

Estar envolvido por ti é estar a meio caminho do paraíso quando,

Sentirei nos meus lábios o toque dos teus, uma fragrância de hálito de mulher,

Fazendo explodir a granada de todos os desejos que eram ocultos.

Tudo o que existe em mim irá se espargir em ti,

Como uma chuva gostosa e teimosa,

De carinhos, ternuras, encantos e benquerer.

Amo-te minha linda!

Isso é lindo!

Isso é tudo!

Eráclito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 06/12/2006
Código do texto: T311066