Pensas que não entendi o tempo fugitivo, os senões estilhaçados tão desprovidos de vidraças, poupando quebrar-me o canto, o cio, a carne; e, onde escapavas verdades, acaso pensas que não entendi?
Pois que as cruas frases já desfeitas enfeitam meus ladrilhos pelas trincas, de onde teu silêncio pintou vermelho; o mesmo das buscas pelas fatias do não exagero, do não desespero de folhear mentiras.
Sim, é assim o grito aprendiz, quando toma fôlego pelos farrapos da fala, e cala, para que em dias de medo pequeno, possa tomar das sílabas o sabor do sumo, do remo! Como se saídas para um novo mar, um novo rumo deixasse o vento acreditar: Que de fato, pensas que não entendi!