PORQUE HOJE É SEXTA...
Porque hoje é sexta e porque a saudade invade, mais uma vez, os meus pensamentos. É sempre assim, nas sextas. Parece-me que as lembranças vêm misturadas com os sonhos que tentamos idealizar e com as fantasias que, certamente, gostaríamos de, também, concretizar. Assim, os dias de sextas passam com nostalgia, lentamente, em cada período. Pela manhã, a primeira lembrança, através do teu retrato imaginário. O doce sorriso de teus lábios carnudos, cor de morangos, enche a minha boca de querer. O corte solto de teus cabelos, ondulantes, me faz pensar no brilho que somente os fios dourados das musas têm. O nariz afilado, perfeito, combina com a cor dos teus olhos que, ao me olharem, revelam todo o desejo que uma mulher sente quando vê o seu varão. É assim que acordo às sextas: com o vulto que só a minha visão pode enxergar e com a nítida impressão que é, de verdade, o espectro que ora me visita. À tarde, a saudade vem misturada com os bons momentos passados entre nós. Poucos, é verdade. Porém, todos intensos, marcantes e inesquecíveis. Deles, cada instante é motivo de um suspiro mais prolongado, de uma pausa para sorrir maliciosamente, e de sentir, na pele, o arrepio que se tem todas as vezes que o desejo aflora e se transforma em íntimo prazer. Por fim, a noite. Quando ela chega, vem com a sensação de que o dia foi um reencontro. Relembro, à noite, quando me deito, cada estação por onde andamos, dos planos que traçamos, da química que tão agradavelmente desfrutamos e da renovação do amor que sentimos um pelo outro.
Por isso, é que às sextas, a tua falta me faz mais perto de ti. Talvez seja o desenho que rabisquei em colchas de cetim, dentro de mim, para poder sentir-te mais próxima, mais real e mais amada. Sinto-te. E este sentir é delicioso, sereno, apaziguador, e me deixa em ti, enquanto tu esperas por mim. Mas, só porque hoje é sexta...
Obs. Imagem da internet
Porque hoje é sexta e porque a saudade invade, mais uma vez, os meus pensamentos. É sempre assim, nas sextas. Parece-me que as lembranças vêm misturadas com os sonhos que tentamos idealizar e com as fantasias que, certamente, gostaríamos de, também, concretizar. Assim, os dias de sextas passam com nostalgia, lentamente, em cada período. Pela manhã, a primeira lembrança, através do teu retrato imaginário. O doce sorriso de teus lábios carnudos, cor de morangos, enche a minha boca de querer. O corte solto de teus cabelos, ondulantes, me faz pensar no brilho que somente os fios dourados das musas têm. O nariz afilado, perfeito, combina com a cor dos teus olhos que, ao me olharem, revelam todo o desejo que uma mulher sente quando vê o seu varão. É assim que acordo às sextas: com o vulto que só a minha visão pode enxergar e com a nítida impressão que é, de verdade, o espectro que ora me visita. À tarde, a saudade vem misturada com os bons momentos passados entre nós. Poucos, é verdade. Porém, todos intensos, marcantes e inesquecíveis. Deles, cada instante é motivo de um suspiro mais prolongado, de uma pausa para sorrir maliciosamente, e de sentir, na pele, o arrepio que se tem todas as vezes que o desejo aflora e se transforma em íntimo prazer. Por fim, a noite. Quando ela chega, vem com a sensação de que o dia foi um reencontro. Relembro, à noite, quando me deito, cada estação por onde andamos, dos planos que traçamos, da química que tão agradavelmente desfrutamos e da renovação do amor que sentimos um pelo outro.
Por isso, é que às sextas, a tua falta me faz mais perto de ti. Talvez seja o desenho que rabisquei em colchas de cetim, dentro de mim, para poder sentir-te mais próxima, mais real e mais amada. Sinto-te. E este sentir é delicioso, sereno, apaziguador, e me deixa em ti, enquanto tu esperas por mim. Mas, só porque hoje é sexta...
Obs. Imagem da internet