SOTURNO !

Nesse bar escuro e soturno

Homens vazios

Tragam em copos sujos , noturnos

A solidão d’alma

Pelos caminhos e desvios

Erguem-se copos

Iluminados pela parca luz

Num brinde macabro que

Seus rostos traduzem

O amor que se foi

Não fizeram jus

E hoje a tristeza produzem

Luiz Augusto de Andrade
Enviado por Luiz Augusto de Andrade em 11/07/2011
Reeditado em 11/07/2011
Código do texto: T3087620