pintura/Paul Klee
'CAMINHOS QUE EU NÃO SEI"
Texto do escritor CELSO PANZA (interface com comentário de Lilian Reinhardt à sua crônica ERA FELIZ E NÃO SABIA ) publicado em sua página no Recanto das Letras, em data de 8/07/2011
www.recantodasletras.com.br/cronicas/3082884
“sinto que há algo dentro de mim que sabe de caminhos que eu não sei...e me conta estórias de mim desconhecidas...”
CELSO PANZA
Escreve com imensa propriedade instigante Lilian Reinhardt, ilustrada internauta do Recanto em comentário à crônica minha.
Existem pensares que mexem com a gente. Esse é um deles. Mostra nossa inquietude interior, o desafio a que nos entregamos na procura de algo que desemboque em uma paz plena que, obviamente, o coração irriquieto não alcança, nem alcançará...
Essas “estórias contadas”, como diz a Lilian, são partes do giro permanente do pensamento, que mostra caminhos desconhecidos embora passeiem dentro de nós.
São caminhos em que estamos sempre a caminhar...procurando...mais e mais, e nos perdendo por insondáveis variantes recheadas de interrogações.
E vai além, “esse Jardim de Dentro me desafia os sentidos!”
O desafio impenetrável, fundamental....Os caminhos que sabemos serem difusos dentro de nós e o jardim expectante a nos esperar, o prêmio da busca incessante.
Esse desafio não cessará, nosso espaço é caminho e caminhante, são uma e só coisa, como é todo o universo, plasmado em uma única forma que se movimenta em energia, única e indissolúvel, somos ela, a energia, tudo e todos nós, juntos à energia primeira.
Esse o grande salto que o caminho principal caminhado não mostra, embora seja uno. Há uma vedação, um segredo inviolável que, penso, traz até mesmo a graça da procura.
Que seria de nós sem essa indagação que faz parte umbilical de nossa existência? Seríamos só instinto, a nobreza da inteligência de nada valeria, esse dom a nos outorgado pela natureza resultaria em descaminho, não em um caminho caminhado com satisfação, ainda que traga a ilusão da procura e uma realidade áspera, pois é procurando esse jardim, que talvez um dia possa ser encontrado, o “jardim de dentro” que desafia nossos sentidos, nossa inteligência, o que trará êxtase e felicidade permanente se um dia for encontrado.
Muito obrigada poeta!
Lilian Reinhardt
'CAMINHOS QUE EU NÃO SEI"
Texto do escritor CELSO PANZA (interface com comentário de Lilian Reinhardt à sua crônica ERA FELIZ E NÃO SABIA ) publicado em sua página no Recanto das Letras, em data de 8/07/2011
www.recantodasletras.com.br/cronicas/3082884
“sinto que há algo dentro de mim que sabe de caminhos que eu não sei...e me conta estórias de mim desconhecidas...”
CELSO PANZA
Escreve com imensa propriedade instigante Lilian Reinhardt, ilustrada internauta do Recanto em comentário à crônica minha.
Existem pensares que mexem com a gente. Esse é um deles. Mostra nossa inquietude interior, o desafio a que nos entregamos na procura de algo que desemboque em uma paz plena que, obviamente, o coração irriquieto não alcança, nem alcançará...
Essas “estórias contadas”, como diz a Lilian, são partes do giro permanente do pensamento, que mostra caminhos desconhecidos embora passeiem dentro de nós.
São caminhos em que estamos sempre a caminhar...procurando...mais e mais, e nos perdendo por insondáveis variantes recheadas de interrogações.
E vai além, “esse Jardim de Dentro me desafia os sentidos!”
O desafio impenetrável, fundamental....Os caminhos que sabemos serem difusos dentro de nós e o jardim expectante a nos esperar, o prêmio da busca incessante.
Esse desafio não cessará, nosso espaço é caminho e caminhante, são uma e só coisa, como é todo o universo, plasmado em uma única forma que se movimenta em energia, única e indissolúvel, somos ela, a energia, tudo e todos nós, juntos à energia primeira.
Esse o grande salto que o caminho principal caminhado não mostra, embora seja uno. Há uma vedação, um segredo inviolável que, penso, traz até mesmo a graça da procura.
Que seria de nós sem essa indagação que faz parte umbilical de nossa existência? Seríamos só instinto, a nobreza da inteligência de nada valeria, esse dom a nos outorgado pela natureza resultaria em descaminho, não em um caminho caminhado com satisfação, ainda que traga a ilusão da procura e uma realidade áspera, pois é procurando esse jardim, que talvez um dia possa ser encontrado, o “jardim de dentro” que desafia nossos sentidos, nossa inteligência, o que trará êxtase e felicidade permanente se um dia for encontrado.
Muito obrigada poeta!
Lilian Reinhardt