AMOR PLATÔNICO

Numa manhã em que o sol surgia. Raios espelhavam-se nas águas.

Elevando-se a cada minuto, tornando-se uma bola ardente, avermelhada.

As águas refletiam a beleza de cada segundo, como se fosse o último, o único.

Num momento em que a natureza comemorava o nascer de um novo dia, naquela hora, próximo... encontravam-se duas pessoas, em que não sabia-se qual era o vencedor ou o vencido, qual era a luz, ou a que pedia.

Olhares encontrando-se, palavras balbuciadas. Pois quem fosse perguntar elas respondiam. só que suas almas envolvias, em festa naquele encontro, não saberiam mais o que responder, pois ao seu redor nada mais existia.

Aquele momento esperado, tantas e tantas vezes querido e solicitado nos corações apaixonados.

Na manhã, o sol com a sua beleza fulgurante derramando nas águas, tornou-se pequeno diante daquele encontro tão esperado, contido e sonhado.

Aqueles braços, que não se abraçam.

Aqueles lábios, que não se beijam.

Aqueles coros, que não se tocam.

Mas que dentro d'alma se desejam...

O sol impôs sua presença, tomando a todos com sua claridade,

Marapanim, 13h14

Obra: Gotas

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 08/07/2011
Código do texto: T3083810
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