AMOR PLATÔNICO
Numa manhã em que o sol surgia. Raios espelhavam-se nas águas.
Elevando-se a cada minuto, tornando-se uma bola ardente, avermelhada.
As águas refletiam a beleza de cada segundo, como se fosse o último, o único.
Num momento em que a natureza comemorava o nascer de um novo dia, naquela hora, próximo... encontravam-se duas pessoas, em que não sabia-se qual era o vencedor ou o vencido, qual era a luz, ou a que pedia.
Olhares encontrando-se, palavras balbuciadas. Pois quem fosse perguntar elas respondiam. só que suas almas envolvias, em festa naquele encontro, não saberiam mais o que responder, pois ao seu redor nada mais existia.
Aquele momento esperado, tantas e tantas vezes querido e solicitado nos corações apaixonados.
Na manhã, o sol com a sua beleza fulgurante derramando nas águas, tornou-se pequeno diante daquele encontro tão esperado, contido e sonhado.
Aqueles braços, que não se abraçam.
Aqueles lábios, que não se beijam.
Aqueles coros, que não se tocam.
Mas que dentro d'alma se desejam...
O sol impôs sua presença, tomando a todos com sua claridade,
Marapanim, 13h14
Obra: Gotas