Divagando
Indagar, conversar...
Com quem falar...
das dores,
de fobias,
de amores?
Quem pensa,
questiona,
polemiza,
quase sempre está só.
A pópuli, rebanho,
só ouve seus próprios cascos,
se perde no pó
que levantam incólumes,
seus passos
em torno da roda.
De vertical, na tropa,
há uma crença que nada vê,
“fé cega, faca amolada”
carregam imagens sem rosto
seguindo rumo nenhum.