Absolvição
Tomara que haja perdão para os que amam tão desesperadamente,
Que sintam ódio por tanto amar.
E estes desejem a morte e se aprisionem em correntes tão fortes
Que façam-lhe fracos
Que alucinem na única certeza que este amor dá e que vira loucura,
Essa lúcida paixão.
E que extravasam na poesia essa loucura e se façam poetas,
Para gritar seus gritos e os seus murmúrios e então seja a poesia o único caminho
Para um momento de serenidade, já que vive envenenado desse amor que já é
quase sacro.
Mas que também não é lenitivo para suas feridas de amor que não saram jamais.
Então eu serei absolvida dessa triste pena.
Cristhina Rangel.
Tomara que haja perdão para os que amam tão desesperadamente,
Que sintam ódio por tanto amar.
E estes desejem a morte e se aprisionem em correntes tão fortes
Que façam-lhe fracos
Que alucinem na única certeza que este amor dá e que vira loucura,
Essa lúcida paixão.
E que extravasam na poesia essa loucura e se façam poetas,
Para gritar seus gritos e os seus murmúrios e então seja a poesia o único caminho
Para um momento de serenidade, já que vive envenenado desse amor que já é
quase sacro.
Mas que também não é lenitivo para suas feridas de amor que não saram jamais.
Então eu serei absolvida dessa triste pena.
Cristhina Rangel.