o querer é açoite ... marca sem ferir , mas deixa na pele e no corpo o sulco do seu exigente existir
o querer é a noite ... que vê no escuro , que sombreia o caminhar, mas faz a gente procurar constelaçoes no olhar
o querer é o fogo ... é labareda que se alastra , num rastro que busca respostas , numa alameda que aposta no novo , na coragem , na vitória ...no proximo momento da nossa estória ...
o querer é o fogo ... é labareda que se alastra , num rastro que busca respostas , numa alameda que aposta no novo , na coragem , na vitória ...no proximo momento da nossa estória ...
o querer é boêmio ... bebe toda a rotina , e tem sede de festa e volúpia de menina ... febril brilho de lua cheia na retina ...
o querer é passageiro ... mas tem um jeito insinuante de ficar ...de seduzir o pensar ... de encher de desejos o instante, até que nada mais seja o bastante ... e a razão seja ínfima visitante deste planeta emoçao à desbravar ...
o querer é atlético ...corre por dentro numa maratona total , global ... sem se cansar ... só intensificando nosso respirar ... nossa busca de oxigênio no ar ...nossa travessia no mar de amar ...nossa escalada ao cume do prazer de ser e estar ...
(( MELLMELLO))
(( MELLMELLO))