Carta ao ser

Quando a gente perde a direção da própia vida, nós esquecemos das pessoas que verdadeiramente se importam. E foi isso que aconteceu comigo, me trancando num mundo imperfeito ao qual só existia eu.

O tempo passou, hoje vejo que as pessoas caminharam e eu no mesmo lugar. Alguns se perderam e outros se encontraram... eu parado na longa estrada...

Vejo seu sorriso lindo. Você é feliz?

Não sei saber, é isso mesmo...

A frase errada é essa mesma, não sei saber...

Vejo tua vida bem longe. Para mim, resta levantar e ter coragem de construir atravéz das pedradas que levei.

O ser humano se acostuma, também tenho isso em mim. Já estou acostumando a ficar sozinho, pois perdi o brilho dos olhos em meio a multidão que nos rodeia.

Algo que marca a nossas vidas nunca se esquece. As coisas boas se lembram e não sente dor, pois o amor cura se a gente deixar. E só vira estatua de sal quem olha para traz e sente magoa das pessoas que, um dia, esteve em sua vida.

Há muito tempo atrás; uma moça linda, caída ao chão, levantou os olhos e viu o amor. Amor que olhou em seus olhos e disse: “mulher, ninguém te condenou e nem mesmo eu te condeno...”. Acho que esse é o caminho para todas as pessoas.

Cresci muito com sua presença, aprendi ter paciência para compreender que entre nós viverá somente a amizade verdadeira.

Tudo que desejo é sua felicidade, o sentimento dentro de mim é ver que esta bem, novamente sonhando e se desprendendo dos pesadelos passados.

Já se passaram varios anos, tiveram mudanças nas nossa vidas, mas a essência do ser continuará sempre...

Peterson Ribeiro
Enviado por Peterson Ribeiro em 28/06/2011
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