Á Majestade!
Os caminhos que eram verdejantes
Hoje são campos mortos.
Os pés feridos estão cansados
De andar por cima dos ossos,
Daqueles que foram expulsos
De suas sepulturas.
As taças de vinho que um dia foram cheias
Hoje estão vazias.
Assim são os dias que passaram,
Que passam e que passarão.
O vento sopra com vida própria
Um uivo de solidão.
Causando grande arrepio
É a canção para embalar a noite,
E reverenciar a morte.
Sua majestade quer ser acalentada
Declamem a ela as orações dos aflitos.
Inflamem o ego supremo,
A Ela toda a honra e toda a glória.
Por Lady Charisthy