Á Majestade!

Os caminhos que eram verdejantes

Hoje são campos mortos.

Os pés feridos estão cansados

De andar por cima dos ossos,

Daqueles que foram expulsos

De suas sepulturas.

As taças de vinho que um dia foram cheias

Hoje estão vazias.

Assim são os dias que passaram,

Que passam e que passarão.

O vento sopra com vida própria

Um uivo de solidão.

Causando grande arrepio

É a canção para embalar a noite,

E reverenciar a morte.

Sua majestade quer ser acalentada

Declamem a ela as orações dos aflitos.

Inflamem o ego supremo,

A Ela toda a honra e toda a glória.

Por Lady Charisthy

Lady Charisthy
Enviado por Lady Charisthy em 28/06/2011
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