Nunca é tarde
Queria ter a certeza de que a essência da vida me depara com vigor,
Mas, caio em reais pensamentos que é pedir demais
Cortesias, mesmo que forjadas sequer aparecem como opção;
Detenho-me em indagações sobre comportamentos de outrem,
Modelos de vida adequados não são visados
Já que não é ideal captar o vázio da existência do proximo
Superflua em suas nada puras formas de ser.
Não há necessidade de desespero,
Os anseios outrora imaginados parecem reviver.
A solução parece distante, não há forças suficientes diante de tanta desesperança e insatisfação;
Penso que pode ser tarde para algo, mas nunca é tarde para nada,
Uma vez que para ser feliz é preciso sentir dor e querer a felicidade a qualquer custo.
Mesmo sabendo que a dor pode ser um seguro e caloroso refugio em momentos de introspecção e melancolia.
Para desejar é preciso viver e ser otimista a ponto de acreditar em melhoras continuas.
E para melhorar é preciso ter confiança em si mesmo, naquilo que é ideal e prazeroso à si,
Sinceridade e convicção nunca fora dantes tão fortes,
As batalhas ideologicas não findam facilmente, tanto quanto é frágil os laços de amizade e coleguismo,
Respeito e desprezo pelo que não se convém, meta nunca esquecida,
Só adiada por instabilidades de emoções não controladas.
O errante da vida vai-se e vem-se, alternando estrategias e nunca deixando-se ver por cima,
Afinal, nunca é tarde para nada.
Alerta e desconfiado, sina temerosa e válida.
Nisto o lado selvagem ecoa em gritos de afirmação.
Vivemos....