Faltou uma crase, uma frase,
uma vírgula, ponto.
Faltou o que ainda não era
e foi só o que estava pronto.
Não escapo dos parêntesis
e cultivo reticências...
Dois pontos: sou eu que escrevo!

As palavras sempre entram
por janelas e portas abertas,
algumas me escapam
pelos ralos da distração,
pelas frestas ou buracos
da falta de inspiração,
ou pelos rasgos de emoção.

A imaginação... imagina:
um mar adentro,
um céu aberto,
lá acima e tudo cá
embaixo e abaixo do chão:
até onde a vista alcança,
depois daquele horizonte
há ainda outro horizonte...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 25/06/2011
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T3055626
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