Crônica de um Cara que mora Só.
Roubram os meus cigarros
E agora estou largado
numa pilha de jornais
fazendo recortes
de fotos passadas,
de velhas ciladas,
que achei significantes.
Com a cabeça estourando
e ratos cantando
analgésicos demais
espamos infernais.
Traga mais café
quente e sem açucar
arrume a bagunça
que ficou em meus pensamentos.
Um momento.
Um momento.
Já não fico em pé
só me deito.
Não falo,
só escrevo.
E como escrevo!
como escrevo,
como e escrevo
E ultimamente nem como,
só bebo!
Nem anti social
Nem anti capitalista
O mundo inteiro esta fora de vista
Estamos todos a ver ET's.
Neblina e baixas temperaturas
Sozinha no sofá contemplando as rachaduras.
Se o teto desabar
vou ter algo pra me gabar
numa sexta feira ingrata
Onde o amor não vive,
só mata.
Que tal uma bebida para esquentar?
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agradecendo ao London por me emprestar uma de suas frases brilhantes.