[Naufrágio]

Fragmentos... o que resta de mim vem flutuando na correnteza do mar grande, vem em busca de um areal extenso e ermo.

No limite de água e terra, os fragmentos hão de se recompor, e, novamente, pôr de pé, contra o vento, um homem inteiro!

Depois do naufrágio, o que restar de mim vai, enfim, ser livre, livre no ermo!

[Penas do Desterro, 24 de junho de 2011]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 24/06/2011
Reeditado em 24/06/2011
Código do texto: T3054881
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