[Naufrágio]
Fragmentos... o que resta de mim vem flutuando na correnteza do mar grande, vem em busca de um areal extenso e ermo.
No limite de água e terra, os fragmentos hão de se recompor, e, novamente, pôr de pé, contra o vento, um homem inteiro!
Depois do naufrágio, o que restar de mim vai, enfim, ser livre, livre no ermo!
[Penas do Desterro, 24 de junho de 2011]