PARANDO TUDO!

Ao passar de uma beldade.

Ao entrar os príncipes e reis,

as rainhas e potestades.

Diante das belezas naturais,

do que é belo e explêndido.

Ao ouvir o som de nosso hino patriótico.

Ao nascer de uma vida,

ao partir de um ente querido.

Ao toque da trombeta, das forças civis e armada,

anunciando a sua presença forte, que faz tremer a carne,

emocionando o espírito contristado.

Diante da miséria que assola um país,

da mediocridade dos governantes.

Da arrogância, dos que não sabem nada.

Da inveja, da malícia e da maldade.

Das catástrofes que anunciam o fim,

de tudo que se reveste com ouro, prata, preciosidades e marfins.

Da inteligência do homem, ao ir à lua,

de sua impotência ao lidar com a morte,

que com sua sabedoria, só consegue adiá-la, por sua sorte.

Parando tudo, diante de uma ordem: de anjos, arcanjos e querubins.

E daquele que é dono:

da beleza, da riqueza, da pobreza, da morte, da vida, da sabedoria.

De tudo enfim...

24-06-2011

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 24/06/2011
Reeditado em 24/06/2011
Código do texto: T3054516