ATÉ QUE EU ADORMEÇA
Talvez eu seja muito solitária,
Até admito...
Talvez eu seja muito sonhadora,
Confesso que sim...
Talvez, eu me deixe levar pela inspiração
E isto realmente é fato...
Talvez eu até, tenha perdido a fé,
E tenha me deixado dominar
Pela solidão que nunca dorme,
Mas não a maldigo, ela sabe me ouvir,
Às vezes até me aconselha e repreende;
Talvez, nas minhas noites de insônia
Eu necessite sonhar, cada vez mais
E por isso deixo-me flutuar sem rumo,
Sem saber pra onde, apenas vou...
Sigo passos invisíveis que me levam
Silenciosamente até aonde a inspiração
Estende-me os braços num abraço amigo
Que me estreitam aquecendo-me a alma
E eu apenas deixo-me levar nesse acalanto,
Sem som, mas é como se cantasse-me
Uma canção de ninar gente grande
Que docemente deixa-se mergulhar
Na emoção, até adormecer.
Fortaleza, 24/06/2011
Talvez eu seja muito solitária,
Até admito...
Talvez eu seja muito sonhadora,
Confesso que sim...
Talvez, eu me deixe levar pela inspiração
E isto realmente é fato...
Talvez eu até, tenha perdido a fé,
E tenha me deixado dominar
Pela solidão que nunca dorme,
Mas não a maldigo, ela sabe me ouvir,
Às vezes até me aconselha e repreende;
Talvez, nas minhas noites de insônia
Eu necessite sonhar, cada vez mais
E por isso deixo-me flutuar sem rumo,
Sem saber pra onde, apenas vou...
Sigo passos invisíveis que me levam
Silenciosamente até aonde a inspiração
Estende-me os braços num abraço amigo
Que me estreitam aquecendo-me a alma
E eu apenas deixo-me levar nesse acalanto,
Sem som, mas é como se cantasse-me
Uma canção de ninar gente grande
Que docemente deixa-se mergulhar
Na emoção, até adormecer.
Fortaleza, 24/06/2011