(Prosa poética dissertativa de um devaneio optativo...)
Vou guardar com emoção a beleza desta frase,
como quem guarda a lembrança de um soco no estômago!
Vou guardar com a estupefação de quem acabou de receber uma revelação.
Tão simples e majestosa, estava bem ali à mão, insinuante.
Eu tive de ouvir vinda de onde não imaginei melhor por vir e no momento mais oportuno.
De quem não me dizia nada assim já há tanto tempo...
É tempo de outros tempos...
A velha cantilena perdeu a graça
e essa desgraça que se renova tanto
que vá desgraçar a vida de qualquer outro.
É tempo de ser alguma coisa,
tempo de ser mais, ou mais, talvez mais
É tempo de ser um outro...
um outro que nunca fui,
não porque não quis,
mas porque precisei ser este
e agora não peciso mais.
Agora, da distância que estava,
este outro me chama,
vindo ao meu encontro
e traz minhas palavras todas
escritas na pedra do que deixei de ser.
Tempo que querer o que não se quis
e de fazer tudo quanto não fiz.
Tudo quanto não cabe no idílio da poesia,
que deve se calar enfim para seu próprio bem.
E para não mais me alimentar com essa ilusão.
a triste e ignóbil ilusão de que fui feliz...
Vou guardar com emoção a beleza desta frase,
como quem guarda a lembrança de um soco no estômago!
Vou guardar com a estupefação de quem acabou de receber uma revelação.
Tão simples e majestosa, estava bem ali à mão, insinuante.
Eu tive de ouvir vinda de onde não imaginei melhor por vir e no momento mais oportuno.
De quem não me dizia nada assim já há tanto tempo...
É tempo de outros tempos...
A velha cantilena perdeu a graça
e essa desgraça que se renova tanto
que vá desgraçar a vida de qualquer outro.
É tempo de ser alguma coisa,
tempo de ser mais, ou mais, talvez mais
É tempo de ser um outro...
um outro que nunca fui,
não porque não quis,
mas porque precisei ser este
e agora não peciso mais.
Agora, da distância que estava,
este outro me chama,
vindo ao meu encontro
e traz minhas palavras todas
escritas na pedra do que deixei de ser.
Tempo que querer o que não se quis
e de fazer tudo quanto não fiz.
Tudo quanto não cabe no idílio da poesia,
que deve se calar enfim para seu próprio bem.
E para não mais me alimentar com essa ilusão.
a triste e ignóbil ilusão de que fui feliz...